domingo, 24 de fevereiro de 2013

CORDEL BAIANO NA ARTE EDUCAÇÃO

Conheci Sérgio Bahialista no CRIA, Centro de Referência da Infância e Adolescência, primeiro como aluno e depois como monitor. Neste Centro os artistas Eugênia Millet e Zeca de Magalhães, com uma equipe competente, disseminaram arte entre os jovens da periferia e sertão baiano. Vivia-se o conceito de arte-educação, ou, arte educação, fruição, reflexão e criação, e o projeto ainda forma muitas cabeças. A entrada dessa geração no cordel deu-se a partir do rap e do repente, Bahialista, uma mistura de baiano com paulista, juntamente com Gutemberg Cruz, apresentava uma performance intitulada “do Rap ao Repente”, levando a embolada pro lado do Hip hop. Uma célula embrionária do consagrado grupo de Rap Baiano, Simples Rap’ortágem.
 
No festival Literário do SESC, em 2003(?), mediei um excelente debate e desafio entre eles e a dupla de poetas, Paraíba da Viola e Leandro Tranquilino, repentistas de respeito em qualquer canto do Brasil. O que parecia ser uma afronta, a modernagem contra a tradição, transformou-se numa celebração de poesia improvisada e bem ritmada. Havia entre eles o respeito à tradição e aos mestres da cultura popular.
De lá pra cá, Sérgio começou a mostrar alguns folhetos autônomos e de encomendas. Tornou-se professor, que defende o uso da arte na sala de aula, inclusive a literatura de cordel, não só ajudando a elucidar a realidade mas também levando a ludicidade para os sonhos dos trabalhadores estudantes.

Dia 7 de março, às 14 horas, no auditório do Departamento de Educação da UNEB, no Cabula,  teremos a oportunidade de ver, ouvir e ler as reflexões e experiências deste poeta arte educador, na sua defesa da dissertação de mestrado, sob a orientação da professora doutora Narcimária Luz: “O Cordel Pilando (Re)elaborações de Valores Comunais e perspectivas de educar: a pedagogia da onça”.  O bicho vai pegar! Não deixe de ir. Mais informações sobre Sérgio Bahialista, clique nos endereços abaixo:

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

CORDEL BAIANO NO QUADRILÁTERO

No ano em que se comemora o 166º aniversário do poeta Castro Alves, símbolo maior da nossa poesia, também Dia Nacional da Poesia, o Cordel Baiano marca presença no Projeto Leituras Públicas, promovido pela FPC - Fundação Pedro Calmon, no Quadrilátero da Biblioteca Pública da Bahia, nos Barris. Antonio Barreto e Jotacê Freitas, juntamente com Salete Maria, quem tem um pé no Ceará e outro na Bahia, conversarão com o público e farão leituras de poemas sob a mediação da Professora Gal Meireles.