

À noite, os recitais na Praça de Cordel e Poesia, foram comandados por Cleberton Santos, pois José Inácio estava participando com Lita Passos, do Fale com o escritor; e logo depois mediou, no Café Literário, o debate POESIA, SEMPRE VIVA, com Ângela Vilma, Antônio Brasileiro e Mariana Ianelli. Ao assumir a festa da poesia Cleberton cantou Fernando Pessoa no ritmo do repente,acompanhado pela flauta doce de Alberto Lima, lembrando que o poeta português, símbolo da nossa língua, tinha uma grande ligação com a cultura popular. Subiram ao palco: Edson Oliveira, Érika Azevedo, Karina Rabinovitz, Fabrícia Miranda, Ivan Maia, que também entoou versos de cordel, e Lívia Natália. José Inácio Retornou, mas desta vez para o banco da Praça ao lado de Mariana Ianelli. Como sempre declamou seus versos uma força inspiradora e associou os versos das Sete Musas ao canto de cordel. Presentes também, o irmão João Lourenço, a cunhada Dulce Vilas Boas e o sobrinho Juan. Num momento de descontração o poeta demonstra seu amor pela esposa e artista plástica Walkíria, ilustradora dos seus livros.

Luis Campos, o Blind Joker, conhecido na internet por seus cordéis cômicos e em defesa da causa dos cegos, vompareceu á feira para visitar os amigos e colegas, prometendo para em breve lançar em folhetos diversos poemas de cordel já divulgados por ele no blog: cordelandia.blogspot.com
É nos bastidores onde as 'coisas' acontecem. Sei que muita gente poderia ter participado mais da Bienal e valorizado o Cordel Baiano, mas também sei que quantidade não é qualidade. As pessoas que por aí passaram são especiais e com certeza a repercussão será o diferencial para o futuro.
ResponderExcluirparabéns a todos vocês que resistem à opressão da mídia estabelecida.
Sandrinha
Que gesto de sensibilidade e grandeza demonstrar amor à família e mulher amada. Muitos artistas querem o sucesso à qualquer preço e esquecem que é nos pequenos gestos que nos mostramos grande. Sucesso na poesia e na vida!
ResponderExcluirPatrícia
Mesmo com a queixa de que tinha poucos cordelistas na programação oficial, vi que durante o dia a Praça vivia repleta de pessoas interessadas no cordel. Eu mesmo fui 3 vezes e não deixei de passar lá pra comprar novos folhetos e conversar com os amigos. Claro que na próxima Bienal o espaço poderia ser utilizado de dia para recitais, leituras e cantorias.
ResponderExcluirRobertinho, que não é de Recife