quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Além da homenagem aos seus 70 anos em Feira de Santana, sua terra natal, Franklin Maxado "Nordestino", estará no Gabinete Português de Leitura, em Salvador, realizando a leitura do seu livro O QUE É CORDEL, dia 11 de dezembro, às 17 horas.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

OS MELHORES MOMENTOS DA XI BIENAL DO LIVRO DA BAHIA 2013

A grande festa do livro, da leitura, do escritor, do leitor, a XI Bienal do Livro da Bahia, transcorreu com sucesso de vendas e de público. O Espaço do Cordel foi uma das maiores atrações com os poetas e folheteiros presentes e dispostos a declamar seus versos a qualquer solicitação. Diversas regiões baianas estiveram representadas e a Praça de Poesia e Cordel abrigou 22 poetas em sua programação oficial, mas a literatura popular esteve presente também nas vozes de poetas de outras linhagens literárias.
 Na sexta-feira quem fez a abertura da festa foi Alberto Lima, bradando títulos, versos e soprando uma flauta transversal que deu um novo toque aos recitais e shows seguintes. Pilô Pires trouxe o misticismo da Casa da Magia, rimando seus versos em homenagem à cabaça, aos cristais, aos amigos e aos animais.
 No sábado, Sérgio Bahialista, poeta, professor e mestre em educação,  e Jotacê Freitas, fizeram mais uma vez a dobradinha de sucesso com seus cordéis urbanos satirizando o comportamento popular diante dos fatos corriqueiros e extraordinários da nossa sociedade.
                                  
No domingo, José Walter Pires, mostrou que erudição também pode ser cômica, lírica e popular. Creusa Meira defendeu sua postura feminista feminina com versos simples e conscientizadores. Sueli Valeriano o tempo inteiro defendeu a cultura da sua terra com mensagens ecológicas e saudáveis.

 Na segunda-feira, Jurisvaldo Alves, poeta e folheteiro, brindou a todos com o pouco da história do cordel e da vida do folheteiro, o movimentador do cordel no Brasil, além de lançar um romance em parceria com sua filha Patrícia Oliveira. Olliver Brasil deu um banho de interpretação com seus causos caipiras de rimas perfeitas. Osmar Machado, poeta consagrado no 1º Concurso Nacional de Literatura de Cordel da Funceb 2004, declamou seus martelos bem ritmados, no galope do cavalo na beira do mar. Neste dia, em outra sessão, o poeta Piligra, lá de Itabuna, leu cordel para todos, uma peleja de três e uma odisseia amadiana.


 Na terça-feira, todos os cordelistas ocuparam a Praça de Poesia em benefício do andamento da programação e o curador, José Inácio, convocou o alabaiano Luis Natividade e o cearense Abraão Batista para demonstrarem seus poemas até a chegada de Kitute de Licinho, direto de Irará. Vestido com gibão e chapéu de couro, este iraraense conquistou a plateia com sua comicidade durante as leitores de diversos folhetos.
                                   
Na sexta-feira, feriado da República, Franklin Maxado fez um show de cordel e foi mais que um bufão demonstrando uma lucidez clareadora em relação às manifestações ocorridas no país segundo semestre deste ano. Ele foi ladeado por Janete Lainha, de Ilhéus, ótima poeta e atriz excelente, que usou muito bem o pequeno espaço cênico para dramatizar suas rimas. Com uma visão libertadora do gênero feminino, Salete Maria, parabaiana, demonstrou com boa métrica e oração que a mulher pode tudo e muito mais.

O encerramento ocorreu no domingo. A confraria dos Antonios estava presente. Raquel e Alexandre Vieira, cantaram o clássico texto A PELEJA DA SABEDORIA POPULAR COM A CIÊNCIA, com direito a canja do netinho de Antonio  Vieira, o renovador do cordel no final do século XX. Antonio Barreto, declamou, cantou e inventou moda, de posse de um pandeiro e de uma gaita, criou o Forró de Boca, que animou o espaço durante os 10 dias de feira.



Ciceroneados pelo ator e apresentador Jackson Costa, Antonio Queiroz e Antonio Ribeiro, o Bule-bule, cantaram repentes de acordo com o gosto da plateia, fazendo a alegria de todos e deixando saudades. Quem falou pouco foi Zuzu Oliveira, grande poeta baiana, que resumiu todo o evento a uma simples frase: “-Esta foi a Praça mais animada da Bienal e deveria ser chamada de Praça da Alegria”.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

CORDEL BAIANO NA XI BIENAL DO LIVRO DA BAHIA

Está sensacional a programação de leituras e recitais da Praça de Poesia e Cordel da XI BIENAL DO LIVRO DA BAHIA que tem início na próxima sexta-feira, 8 de novembro, no Centro de Convenções da Bahia. Serão 22 cordelistas contribuindo para Mil e um poemas em dez noites de poesia. Veja abaixo os dias e horários dos melhores poetas de cordel da Bahia.

8/11 - sexta-feira -  18 horas - Alberto Lima, Pilô Pires e Maysa Miranda
9/11 – sábado – 19 horas – Gilmara Cláudia, Jotacê Freitas e Sérgio Bahialista
10/11 – domingo – 18 horas – José Walter Pires. Sueli Valeriano e Creusa Meira
11/11 - segunda-feira – 20 horas – João Augusto, Jurivaldo Alves da Silva e Olliver Brasil

12/11 - terça-feira – 19 horas – Kitute de Licinho, Zezão Castro e Clóvis Pereira da Fonseca
15/11 - sexta-feira – 19 horas - Janete Lainha, Franklin Maxado e Salete Maria
17/11 – domingo –19 horas - Antonio Bareto, Zuzu Oliveira e Homenagem a Antonio Vieira por seus filhos Rachel Vieira e Alexandre Veira;  –  20 horas – Bule-Bule.

A Feira de Cordel funcionará nos mesmos moldes da Bienal anterior com barraquinhas no entorno da Praça de Poesia e Cordel onde os leitores poderão manter contato direto com os autores, ilustradores e suas obras em folhetos, livros e xilogravuras.                 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A HISTÓRIA DO MUNDO POR FRANKLIN MAXADO!

 Para os que esperam meras confissões de um experiente poeta, o livro CORDEL NA LITERATURA POPULAR, de Franklin Maxado Nordestino, é mais que um compêndio ou um tratado histórico,  desta arte universal que é narrar estórias e histórias com ritmos e rimas capazes de seduzir a atenção de ouvintes e leitores, é uma catarse verbal apaixonada e ideológica. São 114 tópicos onde estão sintetizadas as origens, os conceitos, as regras, a classificação, estrofes clássicas; 24 ilustrações de capas de folhetos, em xilogravuras e clichês diversos;  10 fotografias com amigos artistas e autoridades; e uma bibliografia vasta para pesquisa. Franklin relata também experiências, bem e maus sucedidas, abrindo o campo para os poetas que quisessem se arriscar na arte de sobreviver da arte, dando dicas e pioneiramente sugerindo caminhos para uma profissionalização da função que acabou sendo reconhecida recentemente pelo Congresso Nacional.
Falar de cordel é falar das epopeias, gestas, odisseias, narrativas épicas, jograis, pelejas, ABCs, repentes, cantorias cômicas ou trágicas, representando o povo de todas as partes do mundo. Portanto, conhecer a verdadeira história do Cordel é conhecer a história do mundo e da humanidade, pois através de versos, a princípio orais e posteriormente impressos, as pessoas se auto-conheciam e viam seus sonhos e anseios expressos numa linguagem acessível. 

Sucinto e objetivo na escrita da história da hoje conhecida Literatura de Cordel, o feirense Franklin Maxado, reviu e atualizou esta reedição potiguar, da Editora Queima-Bucha, anteriormente o livro foi lançado pelo Pasquim. Elegantemente didático, o texto não tem soberba nem síndrome de superioridade, como tentaram acusar o autor por ser jornalista e “doutor” advogado, quando ingressou no cordel encaminhado por Rodolfo Coelho Cavalcante, o poeta alagoano mais baiano do Brasil. No livro A NOITE DOS CORONÉIS, de Guido Guerra, está lá registrada a história: em São Paulo, 1967, Franklin envia ao “mestre” Rodolfo o  jornal com sua matéria sobre o metrô que estava sendo construído naquela capital. Rodolfo escreve o cordel O PAULISTA VIROU TATU VIAJANDO DE METRÔ e envia  1.000 cópias para ele. E é a partir daí que começa a saga deste poeta, ator, cantor e xilogravurista, que acaba de completar 70 anos. São 40 anos de artes, de um homem sonhador que saiu da Bahia e foi para o Sul Maravilha com o cordel que para ele “é poesia, é gráfica; é canto; é artes plásticas; é música; é teatro; é jornalismo; e é comércio”. 
 Incansável batalhador pela valorização do cordel e do poeta, Maxado, recorreu a Ministro, nos anos de ditadura, para que a literatura fosse adotada pelas escolas; ao governador da Bahia, solicitando mais espaço para o cordel nos eventos literários; ao presidente Lula, reivindicando a profissionalização do poeta de cordel; e até candidatou-se anarquicamente à Presidência da República, com o apoio escrito em crônica pelo poeta mineiro, Carlos Drummond de Andrade, nos anos 1980.
Neste livro, Franklin Maxado, o Nordestino,  bota o cordel no seu verdadeiro lugar, o da universalidade, ao contrário de muitos que veem apenas o Nordeste brasileiro como o lugar de pertencimento do cordel. Franklin desfralda a bandeira da contemporaneidade do cordel, um baiano se achando em São Paulo, mostrando ao Brasil que o a Literatura de Cordel também poderia ser atual e moderna, com temas que atraíssem a atenção do público leitor mesmo após a notícia no jornal, rádio e televisão. 
Como afirma Arievaldo Viana, poeta, pesquisador cearense, criador do projeto Acorda Cordel na Sala de Aula: “foi necessário que surgissem pessoas como Franklin Maxado, homem culto, com formação acadêmica, mas profundamente ligado ao universo do cordel, para que alguns disparates começassem a ser refutados de forma eficaz e contundente”.  Paulo Dantas, escritor, explica na apresentação que este livro “ensina e conduz, introduzindo os leitores na história universal do cordel, com suas origens e fins, modos e meios de comunicação”; no que é endossado, também na apresentação, pelo jornalista e poeta, Crispiniano Neto, figura de renome nacional, originário do Rio Grande do Norte, “leiam Franklin Maxado e saibam o que é Literatura de Cordel. Bom, depois, comecem a falar sobre o assunto”.

Contatos com o autor: franklinmaxado@hotmail.com  e Editora: queimabucha@gmail.com

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O CORDEL BAIANO DE CUÍCA DE SANTO AMARO NA TV


CLIQUE NA IMAGEM E ASSISTA AO PROGRAMA "REDE BAHIA REVISTA" DE 25/08. CONHEÇA MAIS SOBRE A VIDA DESTE GRANDE POETA SOTEROPOLITANO: JOSÉ GOMES(1907 - 1964), O TAL CUÍCA DE SANTO AMARO. ENTREVISTA COM O DIRETOR JOSIAS PIRES, PARCEIRO DE JOEL DE ALMEIDA, SOBRE O FILME QUE ENTROU EM CARTAZ NA SEXTA-FEIRA, 23/8, NO CINE IGUATEMI, UNIBANCO CASTRO ALVES E SALA DE ARTE DA UFBA. CONFIRA OS HORÁRIOS.

domingo, 11 de agosto de 2013

CORDEL BAIANO NO CINEMA



O jornal Correio da Bahia, deste domingo, 11/8, publicou matéria sobre o filme: Cuíca de Santo Amaro - O poeta mais temido da Bahia, com direção de Joel Almeida e Josias Pires.
“Cuíca de Santo Amaro (1907-1964) tinha boca de trombone. Esbravejava para quem quisesse ouvir as notícias mais quentes ou os escândalos acontecidos na cidade e colocados para debaixo do tapete. Tudo enfeitado com sua gramática torta e discurso ácido nas revistas e livrinhos de cordel que produzia e vendia na área do Comércio - ou na frente do Elevador Lacerda ou na rampa do Mercado". Para mais detalhes, clique na imagem.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

CORDEL BAIANO PARA A PRESIDENTA DILMA


O poeta e professor, Jotacê Freitas, indignado com o desrespeito à sua categoria profissional, escreveu um cordel endereçado à Presidente Dilma Rousseff. Para ler basta clicar na imagem acima.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

PROJETO DOMINGO NA PRAÇA

Mais uma vez o Projeto Domingo na Praça, da Biblioteca de Extensão da FPC, estará com sua unidade móvel realizando atividades literárias e ateliê de escrita: construindo Cordel com o cordelista Jotacê Freitas com o tema da figura do Caboclo e Cabocla, símbolos do 2 de Julho.

A estreia foi neste domingo dia 7/7, no Largo da Lapinha na Liberdade. Em seguida, Dique do Tororó, 14/7; Parque de Pituaçu, 21/7; e, Boca do Rio, 28/7. As atividades tem início às 8 horas e seguem até às 12 horas. Compareçam pra ler um livro, um jornal, uma revista e ouvir e aprender a escrever cordel.

sábado, 29 de junho de 2013

“REVOLTA SÓ POR R$ 0,20? AONDE, PAI, NUNCA!”

Assim como as manifestações que não param de acontecer em todo país, os poetas estão com as mentes atentas e colaborando com suas visões dos fatos. Sérgio Bahialista, não deixou por menos e nos apresenta o folheto “REVOLTA SÓ POR R$ 0,20? AONDE, PAI, NUNCA!”. Abaixo seguem algumas estrofes, os interessados em conhecer a obra devem escrever para:        sergiobahialista@hotmail.com
“Meu povo, eu voltei
 No cordel tão aprumado
 Pra fazer o meu papel
 E dar o meu recado
 Pois minha sina sempre foi
 Do povo tá sempre do lado

Junho de 2013
 Mês e ano que marcou
 O Movimen to do Brasil
 Contra tudo que passou
 Disse NÃO aos corruptos
 E para as ruas marchou

Eu fui um dos que lutou
 Há 10 anos fui pra frente
 Na Revolta do Buzú
 Por um transporte decente
 Não podia ficar em casa
 No Facebook sorridente”
“Se eu for listar aqui
Todas as revoltas do povo
 As do dia a dia, regionais,
 O cordel não sai do ovo
 Mas se a leitora e o leitor
 Não entender o meu clamor
 Explico tudinho de novo (depois)

Mas tudo com criticidade
 E aqui quero avaliar
 Esse Movimento e toda
 A manobra que aí está
 Quase um golpe de Estado
 Que está a manipular
O movimento é revolução?
 
Talvez um primeiro passo
 O que vi no manifesto,
 Nas ruas, saiu do compasso,
 Pois PM é truculenta
 A luta só se sustenta
 Com estratégia e arregaço.”
 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

E O AEROPORTO 2 DE JULHO?

Contribuindo com a onda de protestos que tomou conta do país, Antonio Barreto, lança um novo folheto de cordel propondo um plebiscito para a mudança ou não do nome do Aeroporto  da capital baiana. Num estilo próprio, o ‘cordel de opinião alheia’, o poeta se faz de repórter e segue gravando opiniões da população e imprimindo-as em versos rimados. O lançamento será no dia 1º de julho de 2013, no Espaço Cultural Godofredo Filho ( Bar Irmã Poesia ), no Largo do Tororó, das 19 horas até o sol do 2 de julho ! Leia abaixo alguns trechos:
 
 
"Com microfone na mão,
Nas ruas de Salvador,
Procurei saber do povo
Seu juízo de valor
Sobre o nosso Aeroporto
Maltratado sem pudor.
 
 
— Nunca frequentei escola,
Mas não sou ignorante;
Na minha visão de mundo
Fizeram algo aberrante:
Impor Luis Eduardo
Por uma data importante.
 
— Vamos todos nos unir
Pelas redes sociais
Marcando nosso protesto
Ordeiro, cheio de paz
E  rever  o  2 de Julho
Pra não ser tarde demais."

 
“— O Aeroporto é nosso
Como o céu é do avião.
A Bahia não tem dono,
Já se foi a escravidão;
Devolva meu Dois de Julho
ACM,   caro   irmão !
 
— O baiano que se preza
Não tem medo de barulho
Se espelha em Castro Alves
Com nobreza e orgulho
E jamais vai esquecer
O valor do 2 de Julho.
 
— A turma do Passe livre
Foi às ruas protestar
Logo a tal emenda PEC
Não conseguiram emplacar.
Então é chegada a hora
Do baiano protestar."
Obs.: Para adquirir o folheto completo,entrar em contato com o autor:
(71) 9196-4588 –
abarretocordel@hotmail.com
 
 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

ESTAMOS RUBROS DE RAIVA – PROTESTA O CORDEL BAIANO

Lá de Feira de Santana, o bardo Franklin Maxado, bradou seus versos de protesto contra a situação do país e apoia os manifestantes que protestam em todo o Brasil, deixando de lado as chuteiras e empunhando cartazes reivindicatórios. Segue abaixo alguns trechos do empolgante cordel. Interessados em conhecer a obra na íntegra devem escrever para franklinmaxado@hotmail.com
Cada dia, aumenta taxa
E imposto sem dar nada
Apetite dos políticos
Come tudo na sentada,
Nutrindo a corrupção
Com a Nação atrasada.
 
A juventude volta às ruas
Como na era das Diretas.
Depois, com "caras pintadas"
Pra derrubar entre metas
O Collor da Presidência,
Ficando as gentes quietas.
 
Se o nosso Castro alves
Vivesse também estava
Junto com os cordelistas
E, contra os maus, bradava.
Ia para as praças publicas
E com todos protestava.

Vamos ser civilizados,
Convocando o irmão
Informando o que se passa
Com toda nossa Nação,
Combatendo o vandalismo
Que aproveita ocasião.
 
Não se quer olhar estrelas
No céu azul da bandeira.
Se quer "Ordem e Progresso"
Numa paz bem verdadeira
Num verde de esperança
Mas em rubra gritadeira.
 
Também, não perdoaremos
Os políticos corruptos.
Cadeia, pra eles, é pouco
Pois sempre serão uns putos.
Por mais que sejamos cristãos,
Teremos de ser resolutos.

Franklin Maxado Nordestino
Salvador e Feira de Santana, Bahia, 19 de junho de 2.013.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

CANCELAMENTO!

Caros amigos, ATENÇÃO!Devido aos feriados de quinta-feira e sábado, o Museu Carlos Costa Pinto não abrirá na sexta-feira, mesmo sendo um dia facultativo, cancelando assim todos os compromissos agendados para o dia 21. Não faremos mais o recital com as poesias de João Cabral de Melo Neto, no entanto, o recital com as poesias de Paul Claudel e Ildásio Tavares se mantém agendado para os dias 05 e 19 de julho, às 17hs.
Em julho, esperamos vocês no Museu Carlos Costa Pinto! Aguardem novidades e novas apresentações!
Cordialmente,
Concertos Artes Integradas
Alexandre Bloisi - violinista, violonista e guitarrista - 71 9969.9227 (TIM)/ 3235.7980
Cristina Leifer - atriz e diretora - 71 9964.1332 (TIM) / 3334.1457
Marcel Morón - percussionista - 71 9985.9336 (TIM) / 3022.9779
http://www.concertosartes.wix.com/site

sábado, 1 de junho de 2013

CORDEL BAIANO EM CONCERTO

A EDUCAÇÃO PELA PEDRA: UM CONCERTO PARA POESIA

 Recital de Música e Poesia.

Poemas de João Cabral de Melo Neto.
Convidado Especial: Jotacê Freitas (Cordel)


Confiram a nossa gravação (áudio) da poesia "Como a morte se infiltra" de João Cabral de Melo Neto: http://youtu.be/KEn6urHUjrY

Quando: dias 07 e 21 de junho - Hora: 17hs
Onde: Museu Carlos Costa Pinto (Av. Sete de Setembro, 2490, Corredor da Vitória - Salvador - Bahia)

Acompanhem a nossa programação abaixo e curtam a nossa página no facebook:
  www.facebook.com/Concertos.Artes.Integradas

sexta-feira, 31 de maio de 2013

I Escrítica I
 
O Blog Escrìtica, um espaço que transcende os fatos para se abrir à interpretação poética e crítica do cotidiano e das relações humanas; um reduto onde três brasileiros e dois portugueses nos encontram para uma reflexão livre, para dizer tudo o que se cala ou não é bem dito, convidou o poeta, Jotacê Freitas, para uma entrevista no dia do aniversário de Senhor do Bonfim, Bahia. Leia aqui.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Leia aqui o novo cordel de autoria do poeta bonfinense Jotacê Freitas.

segunda-feira, 25 de março de 2013

O QUE É CORDEL?

FRANKLIN MAXADO - conhecido “Maxado Nordestino” nos folhetos de Cordel, é autor do livro "O que é Cordel na Literatura Popular’ republicado agora pela Editora Queimabucha, do Rio Grande do Norte, que será lançado dia 04/04 às 17 horas, no Quadrilátero da Biblioteca Pública do Estado da Bahia. É xilógrafo, poeta, ator e compositor musical, formado em Jornalismo e em Direito. Nasceu em l943 em Feira de Santana, onde publicou em l966 o álbum de desenhos e historia “Feira de Santana-Bahia”.Tem mais de 300 folhetos e outros ensaios publicados destacando “Cordel, Xilogravura e Ilustrações” pela Editora Codecri/Jornal Pasquim, do Rio de Janeiro, além de livros de poesia erudita. É da turma fundadora da TV Educativa, em l985, onde inovou apresentando comentário em poesia de Cordel no jornal diário. Em Feira de Santana, dirigiu os dois museus da UEFS: o Regional de Arte e o da Casa do Sertão. Foi presidente da AFL-Academia Feirense de Letras e interinamente do IHGFS-Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana.

sexta-feira, 15 de março de 2013

SUCESSO NO QUADRILÁTERO

Depois do Aeroporto 2 de Julho, bem lembrado por Antonio Barreto, perderemos mais uma data importante para nossa cultura e identidade: o Dia Nacional da Poesia, 14 de março, nascimento de Castro Alves, grande poeta baiano da época do romantismo, nascido em 1847 e falecido prematuramente em 1871, aos 24 anos. Tudo por conta de um projeto que está no senado e propõe a mudança para o dia 31 de outubro, data do nascimento do mineiro Carlos Drummond de Andrade, nascido em 1902 e falecido em 1987. São dois grandes poetas merecedores de honrarias, mas para que destronar um para coroar outro? Provavelmente coisa de quem não tem o que fazer.
 
 Foi neste clima de protesto que o projeto Leituras Públicas, promovido pela FPC – Fundação Pedro Calmon, aconteceu ontem, Dia Nacional da Poesia, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, nos Barris, espaço Quadrilátero, com os poetas Antonio Barreto e Jotacê Freitas, integrando uma vasta programação em Salvador e Fazenda Cabaceiras, cidade de Castro Alves.
 A poeta, Salete Maria, não compareceu por motivo de força maior, mas sua filha Maria Salete e a mediadora do evento, Gal Meireles, fizeram a leitura de dois dos seus cordéis cordelirantes, marcando e cobrando o lugar da mulher na Literatura de Cordel. Esta presença ecoou nas leituras de Creusa Meira, Janete e Rita.
Foram lançados os folhetos Castro Alves em Versos de Cordel e Esse cara sou eu: Renan Calheiros, de Barreto; e, A Princesa do Borralho e A Princesa Cabeluda, de autoria de Jotacê. Na plateia estavam presentes diversos estudantes pesquisadores, escritores, professores e amantes da literatura.
Imagens e videos: Walkíria Andrade R. Freitas

domingo, 24 de fevereiro de 2013

CORDEL BAIANO NA ARTE EDUCAÇÃO

Conheci Sérgio Bahialista no CRIA, Centro de Referência da Infância e Adolescência, primeiro como aluno e depois como monitor. Neste Centro os artistas Eugênia Millet e Zeca de Magalhães, com uma equipe competente, disseminaram arte entre os jovens da periferia e sertão baiano. Vivia-se o conceito de arte-educação, ou, arte educação, fruição, reflexão e criação, e o projeto ainda forma muitas cabeças. A entrada dessa geração no cordel deu-se a partir do rap e do repente, Bahialista, uma mistura de baiano com paulista, juntamente com Gutemberg Cruz, apresentava uma performance intitulada “do Rap ao Repente”, levando a embolada pro lado do Hip hop. Uma célula embrionária do consagrado grupo de Rap Baiano, Simples Rap’ortágem.
 
No festival Literário do SESC, em 2003(?), mediei um excelente debate e desafio entre eles e a dupla de poetas, Paraíba da Viola e Leandro Tranquilino, repentistas de respeito em qualquer canto do Brasil. O que parecia ser uma afronta, a modernagem contra a tradição, transformou-se numa celebração de poesia improvisada e bem ritmada. Havia entre eles o respeito à tradição e aos mestres da cultura popular.
De lá pra cá, Sérgio começou a mostrar alguns folhetos autônomos e de encomendas. Tornou-se professor, que defende o uso da arte na sala de aula, inclusive a literatura de cordel, não só ajudando a elucidar a realidade mas também levando a ludicidade para os sonhos dos trabalhadores estudantes.

Dia 7 de março, às 14 horas, no auditório do Departamento de Educação da UNEB, no Cabula,  teremos a oportunidade de ver, ouvir e ler as reflexões e experiências deste poeta arte educador, na sua defesa da dissertação de mestrado, sob a orientação da professora doutora Narcimária Luz: “O Cordel Pilando (Re)elaborações de Valores Comunais e perspectivas de educar: a pedagogia da onça”.  O bicho vai pegar! Não deixe de ir. Mais informações sobre Sérgio Bahialista, clique nos endereços abaixo:

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

CORDEL BAIANO NO QUADRILÁTERO

No ano em que se comemora o 166º aniversário do poeta Castro Alves, símbolo maior da nossa poesia, também Dia Nacional da Poesia, o Cordel Baiano marca presença no Projeto Leituras Públicas, promovido pela FPC - Fundação Pedro Calmon, no Quadrilátero da Biblioteca Pública da Bahia, nos Barris. Antonio Barreto e Jotacê Freitas, juntamente com Salete Maria, quem tem um pé no Ceará e outro na Bahia, conversarão com o público e farão leituras de poemas sob a mediação da Professora Gal Meireles.