“A Praça de Cordel e Poesia vem com todo o ímpeto e com todo o encanto que são característicos da linguagem poética. Nesta edição, contempla, mais uma vez, as diversas faces da poesia baiana contemporânea, além de apresentar ao público alguns poetas de outros estados e até de outro país.
Ao todo serão 86 artistas da palavra que farão, ao longo das dez noites de bienal, um grandioso espetáculo. A cada noite, a partir das 18 horas, acontecerão três sessões de poesia. Cada uma com dois ou três artistas e com duração de 50 minutos.Poetas consagrados, como Ruy Espinheira Filho e Luís Antonio Cajazeira Ramos, e jovens estreantes, como Vanny Araújo e Darlon Silva, estarão na Praça da Poesia recitando seus versos. Representando a cultura popular, estarão presentes cordelistas de grande valor”: Franklin Maxado, 29/10, às 19 horas; Antonio Barreto, 30/10, 20 horas; Maviael Melo, 03/11, 20 horas; Alberto Lima, 04/11, 18 horas e Hélio Alves Teixeira às 19 horas; e, encerrando a programação, o CORDEL STAND UP de Jotacê Freitas, 06/11, 20 horas, com textos do livro “BAIANICES, BAIANADAS E BAIANIDADES’ e outros sucessos do autor, além dos lançamentos “O REI CEGO E OS FILHOS MAUS, premiado pelo MINC e da antologia “BAIANICES, BAIANADAS E BIANIDADES”.
“ A ligação da poesia com a música também será explorada. E a palavra cantada ecoará através da voz e da emoção das cantoras Flávia Wenceslau e Lane Quinto, e de outros intérpretes e compositores.
De Portugal para a Praça da Poesia, virá o poeta Luís Serguilha. E de outros rincões do Brasil, estarão presentes os poetas paulistas Mariana Ianelli e Luiz Roberto Guedes, o paraibano Babilak Bah, o mineiro Ronaldo Cagiano e os pernambucanos Ivan Maia e Wellington de Melo – nomes que abrilhantarão ainda mais esse grande encontro poético que, certamente, proporcionará ao público da Bienal do Livro da Bahia momentos de beleza e de pura magia.”
José Inácio Vieira de Melo
Coordenador e curador da Praça da Poesia
Poeta, jornalista e produtor cultura
Fonte alterada: http://jivmcavaleirodefogo.blogspot.com
Que bom ver o cordel reconhecido como obra literária e sendo apresentado juntamente com a dita poesia erudita ou canônica. Nada de novo pois foi assim desde o início dos tempos, a oralidade poética, que deu origem aos menestréis e aos demais gêneros é o puro cordel. Viva a Bahia que não tem preconceitos.
ResponderExcluirTereza
Vixe!Vixe!Vixe! Tá muito elitizada esta bienal do cordel. Sem querer desmerecer os abençoados,cadê os verdadeiros representantes da cultura popular??? Bule-Bule, Paraíba, Tranquilino, Antonio Queiroz,Caboquinho, João Ramos, Jurisvaldo, Antonio Alves, Ismoca, Imperador, Zuzu Oliveira, Maysa Miranda, Creusa Meira e tantos outros...Como disse o saudoso Antonio Vieira, replicado pro Maria Betânia:"Os nomos dos poetas populares / deveriam estar na boca do povo."
ResponderExcluirXico Sertão
BRAVO!!!INDEPENDENTE DA FALTA DE GRANDES NOMES DO CORDEL, A PRESENÇA DOS TRÊS ASES: FRANKLIN, BARRETO E JOTACÊ,OS MAIORES PRODUTORES DA ATUALIDADE; OS DEMAIS CONVIDADOS E EXPOSITORES MERECEM NOSSO PRESTÍGIO E VISITA. IREI OUVIR, LER E COMPRAR, COMO É DE PRAXE NO MUNDO CORDEL. O TEMPO EVOLUI E AS NOVIDADES T~EM QUE APARECER.
ResponderExcluirROBERTINHO
OOOPS!!Recentemente este blog defendia os poetas excluídos num evento do governo, http://oficinadecordel.blogspot.com/2010_10_01_archive.html, agora que está "incluso" o poeta se cala e faz de conta que nada acontece. Sei que não é você que seleciona os participantes, nem sei quais os critérios usado antes e nem agora. Não seria mais decente uma manifestação a favor dos excluídos, que são tão ou mais importantes quanto vocês?
ResponderExcluirPatrícia Indignada
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaríssimos Tereza e Robertinho, é sempre bom receber o apoio e o estímulo de leitores como vocês. Não os conheço ainda, espero que apareçam na Bienal para conversarmos. Xico Sertão e Patrícia, as críticas de vocês são estimulantes e acreditem, me fazem mudar de opinião e de postura, quando necessário. Confesso não saber quais os critérios de escolha, tanto para a exposição quanto para os recitais, mas esta é a 6ª Bienal que participo e em duas delas não fiz parte da programação oficial e nem da praça do cordel, mesmo assim estive lá com meus folhetos e presença poética. Sei da importância dos ausentes e gostaria que o espaço fosse para todos, como não posso efetivar isso, valorizarei o espaço que me foi reservado em parceria com Creusa Meira e Luiz Natividade, conforme orientação da curadoria para dividir o espaço com mais dois poetas, em respeito à Literatura de Cordel e aos ausentes. Em relação ao Catálogo e Encontro das Culturas Populares, a proposta do governo era mostrar 'toda' a nosso cultura e ficaram de fora 90% dos poetas baianos, enquanto poetas de outros estados nordestinos estavam com seu material exposto e sendo vendido. São coisas da política que espero um dia seja resolvido através da participação popular e da transparência. Obrigado pela visita ao blog, aguardo novos comentários e críticas.
ResponderExcluirAbreijos
Jotacê Freitas - Poeta e professor.