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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

ASSIM CAMINHA O CORDEL NOVO 3


Aos poucos fui conhecendo outros poetas que não eram “repentistas” nem “violeiros”, mas escreviam cordel: Alvinho do Riacho e Dr. Zaia, de Saúde; Ailton Ribeiro, da Serra da Carnaíba; Zumar Sérgio, Gilmara Cláudia, Litinho de Inácio, Guegueu Schade, de Senhor do Bonfim; Nestor, de Piatã; Carlos Joel, de Jacobina; José Olívio, de Alagoinhas; Kitute de Licinho, de Irará; Janete Lainha Coelho e Gerino Batista de Almeida, de Ilhéus; Antonio Vieira, de Santo Amaro da Purificação; Pinto Barbosa, de Paulo Afonso; Antonio Barreto, de Santa Bárbara; José Walter Pires, de Brumado; Creuza Meira, de Dom Basílio; Maysa Miranda, Adolfo Moreira Cavalcante, José e João Crispim Ramos, João Augusto, Tarcísio Mota, Zezão de Castro, Dona Zuzu, Wladimir Cazé, Sérgio Baialista e Gutemberg Santana, de Salvador; esse último inovando na formatação do folheto criando um “cordelão”, tamanho 30x11, com ilustrações internas e leiaute cinematográfico. Também Marcos Haurélio, Pardal do Jaguaribe, Davi Nunes, Osmar Machado e Carlos Alberto. Cordelistas dispersos por aí é mato. Muitos não chegam ao nosso conhecimento, outros nem fazem questão de aparecer. Esse talvez seja o segredo da permanência do cordel até os dias atuais como uma arte literária acessível economicamente e de fácil assimilação por tratar-se de uma poesia objetiva. Para muitos, considerado como um objeto exótico para coleções, o cordel vem causando uma revolução desde a virada do milênio com novos autores espalhados pelo Nordeste. Editoras como Tupynanquim e Sescordel, no Ceará; Cordel Cicatriz em Pernambuco; Queima-bucha, do Rio Grande do Norte; têm editado novos folhetos e lançado novos autores.