O Novembro Negro da Fundação Pedro Calmon incluiu o cordel na sua programação. O poeta Jotacê Freitas esteve na Praça Ana Lúcia Magalhães, no Itaigara, realizando uma oficina de cordel para as crianças presentes. Contou história e leu cordéis.
Sob a sombra de árvores, crianças e adultos se reuiniram em torno das mesas e ouviram, falaram e escreveram versos de cordel.
O professor utilizou a música e a leitura dramática para atrair a atenção dos participantes, que também estavam interessados em lápis de cor e nas ilustrações dos folhetos.
O tema da oficina foi a Consciência Negra e o oficineiro leu versos sobre os preconceitos e influências da cultura afro no Brasil. No Brasil só, não, na Bahia!
No folheto "O Negro lutou pra burro pra ser alguém na Bahia!" o poeta escreveu:
"Entre esses negros havia
Discípulos de Maomé
Da religião Islã
Um povo de muita fé
Letrado e também casado
Com mais de uma mulher."
Mostrando a diversidade do povo africano na Bahia.
gostei da iniciativa de divulgação do cordel nos bairros, muito bom . parabéns.
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