terça-feira, 22 de março de 2011

e-Cordel - CORDEL ELETRÔNICO

POETA BAIANO LANÇA CORDEL ELETRÔNICO

Em tempos de “Cordel Encantado”, que resgata as tradicionais histórias de princesas e cangaceiros na TV, o cordelista baiano Jotacê Freitas, ousa no mercado editorial lançando o E-Cordel. Trata-se do mais novo produto da Agbook, editora virtual com produção impressa por demanda e agora também atuando na área dos E-Books.
A ideia surgiu após o sucesso de 3 antologias intituladas: BAIANICES, BAIANADAS E BAIANIDADES – Volumes I, II e III, onde selecionou 7 histórias em cada, com temas soteropolitanos, sexuais e rurais, retratando sua terra natal. A convite da editora, os 3 volumes foram reunidos em um só e agora todos saem no formado E-Book atraindo uma nova parcela de leitores virtuais com o preço até 70% mais barato que a versão impressa.
Sua experiência em sala de aula como arte-educador, utilizando a Literatura de Cordel como ferramenta pedagógica facilitadora do processo de aprendizagem da leitura e da escrita, também está registrada no livro CORDEL PEDAGÓGICO – Teoria, técnicas e práticas da Literatura de Cordel em sala de aula.
Os interessados devem acessar a página www.agbook.com.br , digitar na busca pelo nome do autor ou dos livros desejados.
Nascido na cidade de Senhor, onde conheceu um cantador cego na feira livre, ainda na infância este poeta foi influenciado pela Literatura de Cordel,uma das preferidas por sua mãe, fã de Lampião, Princesa da Pedra Fina, Bocácio e Padre Cícero.
Em 1999, ao ingressar no Curso de Letras da UFBA, Jotacê Freitas, conheceu o Programa de Estudos e Pesquisas da Literatura Popular – PEPLP, dirigido pelas pesquisadoras e professoras Doralice Alcoforado e Maira Del Rosário, entregou-se com paixão ao tema, foi pesquisador bolsista do grupo e tornou-se um dos grandes nomes do gênero e professor que atua em sala de aula com o Cordel e realiza oficinas para instituições educacionais formando professores e alunos na arte do cordel.
Atualmente tem mais de 100 folhetos publicados. Foi vencedor do CONCURSO NACIONAL DE LITERATURA DE CORDEL – 2005, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia. Em 2010, foi um dos 5 baianos selecionados no PRÊMIO MAIS CULTURA DE LITERATURA DE CORDEL – PATATIVA DO ASSARÉ, realizado pelo MINC e aguarda e liberação da verba para publicar o romance baseado na tradição oral dos contos de reis e princesas: O REI CEGO E OS FILHOS MAUS.
Discípulo de Cuíca de Santo Amaro, podemos destacar os seguintes títulos do autor: Os gays que quebraram o pau numa praia da Bahia, O Padre que deu o santo na igreja da Lapinha, O buraco do Metrô arrombou com Salvador, O prefeito que arrancou o pau dos velhos, O baba em que Bobô babou, Quando o Bahia for D o vitória vai fazer o Curso A, A garota de programa que se entregou a Jesus, entre outros disponíveis na Banca de Cordel da mercado Modelo, Sebo Berinjela, Pérola Negra Cds raros e na loja virtual: www.agbook.com.br
O poeta mantém um blog na rede internet: http://oficinadecordel.blogspot.com

6 comentários:

  1. Meu amigo poeta Jotacê, esta sua proposta é maravilhosa, acho que a primeira existente no país. Desejo-lhe sucesso, como já adquiri os impressos não vou comprar os 'eletrônicos'. Só lhe peço um favorzinho: não deixe de mão os folhetinhos tradicionais de 8 folhas, que são tão populares, baratos e gostosos de ler e carregar na bolsa.
    Deus o encaminhe,
    Tereza

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  2. Jota,
    Só posso lhe desejar sucesso, precisa mais? rsrsrs
    Agora vou me atualizar com os seus lançamentos virtuais, que bom! Mas, concordo com a leitora e fã Tereza Batista, sem jamais abrir mão dos folhetinhos.
    Grande abraço!
    Creusa Meira

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  3. É isso aí! A cultura popular tem o poder de estar aonde o povo está. Se os leituras vão pra internet, pro ipod, ipad, tablet, ebook, é natural que o cordel também vá. E eu estarei com eles no meu arquivo. gostei do preço. mas não vou esquecer do papel, o folheto é mágico!
    Parabéns!!!!!!!!!!!!!!
    Roberto

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  4. Caríssimos amigos, fiquem tranquilos. A modernagem eletrônica é só uma necessidade de expandir a poesia popular para outros campos, mesmo que virtuais, uma cobrança da editora. O folheto é minha cachaça, vício na veia, nunca abrirei mão dele pois é o símbolo de uma cultura que formou minha identidade. Aguardem novidades, sempre nas duas plataformas: impressa e eletrônica.
    Abreijos
    Jotacê

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  5. Vixe, maria! do que jeito que as coisas vão esse poeta vai usar facão a laser! Meu amigo, eu não me adapto à leitura no computador mas acho importante estes avanços pranossa cultura. siga em frente que atrás vem gente....
    Xico Sertão

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  6. Isso é que é um trabalho prazeroso! Que legal!
    Profª Mira Mendes --Tomé-Açu / PA.

    mira.mendes@hotmail.com

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