domingo, 30 de outubro de 2011

MAIS CORDEL NA 10ª BIENAL DO LIVRO

A terceira noite da 10ª Bienal do Livro da Bahia, contou, entre outros, com a presença dos poetas e músicos Antonio Barreto e Babilak Bah. Os versos de cordel de autoria de Barreto encontraram pouso nos ritmos tradicionais e melodias eletrônicas do mineiro Babilak. O som eletro psicodélico tomou conta da praça até Barreto pegar sua gaita e entoar Asa Branca de Luiz Gonzaga para nos levar a uma viagem ao sertão à bordo de uma nave espacial. Babilak com seus versos modernos, influenciados por Patativa do Assaré e Haroldo de Campos, mostrou que “a nossa poesia é uma só”, como nos ensinou o mestre do Cordel Remoçado, Antonio Vieira.

De improviso com um pandeiro na mão, acompanhado pelo toque de enxada de Babilak, Barreto cantou e interpretou diversos cordéis, encerrando com uma homenagem às crianças presentes à iluminada e lotada Praça de Cordel e Poesia, que nesta noite foi o melhor espaço na 10ª Bienal do Livro da Bahia. Na platéia, poetas e amigos, leitores e funcionários pararam, acompanharam com palmas e agradeceram com aplausos.


O poeta Eliseu Moreira Paranaguá, um dos poetas a se apresentar antes da dupla, Barreto e Babilak, ficou extasiado e agradeceu ao show. João Rocha, Pilô, Prof. Ferreirinha, Coaraci, Walkiria Andrade, Creusa Meira, Franklin Maxado, Luis Natividade, Antonio Jorge, Rita Sanana, Lita Passos, Jurivaldo Alves, Del Marques, Zé Inácio e Rita, a amada do poeta, foram unânimes, Barreto tem que gravar um CD para registrar seus dotes musicais. Babilak Bah foi surpreendente pela união de poesia e música experimental.

Um comentário:

  1. Uma perna que perdi o show de Barreto, realmente uma figura ímpar e que merecia um destaque maior na imprensa e maior presença em nossa cultura. Um disco viria a calhar, assim poderíamos curtir todo o seu potencial poético e musical.
    Prof. Roberto

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