domingo, 6 de novembro de 2011

CORDEL BAIANO NO ENCERRAMENTO DA 10ª BIENAL DO LIVRO

O poeta, Jotacê Freitas, foi o representante do cordel neste último dia de Bienal. Às 20:20, ele entrou na arena, após a leitura de um épico Lírico de Mariana Ianelle, que marcou presença por duas vezes na Praça com sua prestigiada poesia. Antes, esteve no palco, o Coletivo Poético, com Marcos Peralta, André velame e Tiago Oliveira, que recitou o Cordel do gato Preto.
Jotacê, iniciou com a leitura do 'HOMEM QUE MIJA SENTADO DÁ MAIS PRAZER À MULHER', para em seguida fazer uma homenagem aos poetas mortos e vivos, presentes e ausentes, da Praça de Cordel e Poesia, inclusive abrindo espaço para Creusa Meira, que defendeu a cota de 30% para as mulheres cordelistas. Sua apresentação durou exatamente 22:32, agradando a plateia que se divertiu com as sátiras aos nossos costumes baianos. Logo em seguida o poeta foi autografar os livros BAIANICES, BAIANADAS E BAIANIDADES, O REI CEGO E OS FILHOS, e os folhetos: HOMEM QUE MIJA SENTADO DÁ MAIS PRAZER À MULHER, A MIJADA DO BAIANO DERRUBA CONCRETO ARMADO.
A noite foi encerrada com um show de Amadeu Alves e Fabrício Rios.
Esta 10ª Bienal foi um grande maratona que nos deixou grandes lições para aperfeiçoarmos a 11ª, se for este o interesse da Secretaria da Cultura, suas fundações e autarquias.

7 comentários:

  1. Evoé! Nâo é novidade para mim. A recitata do poeta Jotacê é perfeita. Boa dicção e conteúdo crítico irônico corajosa. Não é facil assumir as nossas 'baianices'. Estive presente, ri e compreio os livros e folhetos. É preciso aparecer mais. Conte sempre com minha presença.
    Sandrinha

    ResponderExcluir
  2. Muuuuitooooo boooommmmm!Não tenho palavras pra dizer como as palavras encantam quando bem faladas.
    A plateia é cúmplice do poeta e não é preciso crítico pra dizer que isso é arte.
    Patrícia

    ResponderExcluir
  3. Sem querer ser chato, mas continuo achando muita modernidade. Cordelista se apresentando com estante de partitura, usando sandalhão papet e sem citar o sertão, o cangaço, nossa cultura de verdade. Podem até rir, mas tá faltando autenticidade.
    Xico Sertão

    ResponderExcluir
  4. Caríssimas Sandrinha e Patrícia, o carinho de vocês é confortante diante de críticas tolas. Infelizmente, Xico, você está com um pensamento arcaico sobre o cordel que sempre teve sua vertente urbana e até européia em sua história. Quanto aos chinelos, é uma questão de conforto, o estereótipo é o que menos importa. Você conhece minha obra e sabe do meu respeito á tradição poética e não à temática. Cada qual tem o direito de escolher o seu caminho. Viva Cuíca de Santo Amaro.
    Jotacê Freitas
    Ps. continue lendo os folhetos e visitando o blog, suas críticas me estimulam.

    ResponderExcluir
  5. Parabéns pelo blog Jota, cordel é vida, vivo, vivemos-o.

    ResponderExcluir
  6. Muita calma nessa hora!!! Nós, os amantes da cultura brasileira não podemos entrar em debates estéreis assim. O cordel sobrevive até hoje justamente por que tem se adequado às novas tecnologias. Lembremos que os menestréis cantavam, os violeiros improvisavam e quando surgiu a tecnologia da imprensa, inventada por Gutemberg, a poesia foi pro papel. Hoje não é novidade ver o cordel em cd, DVD e Internet.
    Vamos atualizar nossos conceitos para não pararmos no tempo. Como diz o grande filósofo M. Simão: "Quem fica parado é poste."
    Robertinho, que não é de Recife

    ResponderExcluir
  7. É ELE O CORDEL TOMANDO PROPORÇÕES NUNCA ANTES IMAGINADAS NA BAHIA !!!

    SALVE JOTACÊ FREITAS, ANTÔNIO BARRETO, BULE-BULE, ANTÔNIO QUEIROZ E TANTOS OUTROS QUE TORNARAM ESSE FEITO POSSÍVEL, PARABÉNS BAHIA

    um abraço de Zaia

    ResponderExcluir