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quinta-feira, 26 de abril de 2018

CORDELIZANDO O SERTÃO BAIANO

"A poesia ganha espaço em diversas cidades do estado da Bahia através do edital Calendário das Artes, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb/SecultBA). Um dos 40 contemplados é o projeto Poetizando Povoados em Cordel, que vai ofertar oficinas de Literatura de Cordel em seis municípios da zona rural do território Velho Chico e em Irecê.
As oficinas serão ministradas em comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, nos povoados de Ibotirama (Ilha Grande e Aldeia Tuxá),  Morpará (Capim de Raiz), Paratinga (Lagoa Dourada), Oliveira dos Brejinhos (Boa Esperança), Muquém do São Francisco (Quilombo Jatobá) e Ipupiara (Sodrelândia), dando acesso á jovens estudantes e demais interessados na arte cordelista.

“Nesse projeto, estaremos construindo junto aos alunos cordéis que relatam a história de suas comunidades e suas realidades. No final, será confeccionado um livreto que será lançando num recital nas feiras livres de cada cidade”, conta o proponente do projeto, poeta, cordelista e autor do livro de literatura de cordel “Versos entre rimas de cordel”, Josemário Fernandes.

Além dos professores e alunos envolvidos, haverá a participação de poetas convidados nos recitais poéticos, visando à valorização dos trabalhos produzidos pelos jovens e a literatura de cordel nas comunidades.

Incentivando e oportunizando maior acesso ao público, o projeto pretende distribuir os livretos gratuitamente nas escolas, bibliotecas e pontos de leitura, além de realizar a divulgação nas redes sociais, para oferecer maior alcance de visualizações pelos mais diferentes cantos do mundo.

“O Calendário das Artes tem um papel importantíssimo para nós, pois sinaliza que o projeto está sendo valorizado”, afirma Josemário. 

Serviço:
Oficinas de Literatura de Cordel -  Atividade gratuita

04 de abril, às14h - Aldeia Tuxá/Ibotirama - Colégio Estadual Indígena Marechal Rondon, com Rafael Cruz da Silva
12 de abril, às 8h - Ilha Grande/Ibotirama - Escola Municipal São José, com Adelson Batista de Souza
19 de abril, às 14h - Lagoa Dourada/ Paratinga - Escola Familiar Agrícola, com Maria Aparecida Vieira Santiago (Cida) 
29 de abril, às 14h - Boa Esperança/Oliveira dos Brejinhos - Centro Comunitário, com Uilton Teles de Souza
3 de maio, às 14h - Capim de Raiz/Morpará - Escola Municipal Antônio Cardoso de Almeida, com Carleide Pereira Marques
18 de maio, às 8h - Sodrelândia/ Ipupiara - Escola Municipal Antonio Carlos Magalhães/ Regis Pacheco, Maria Dirce Alves Santos
27 de maio, às 14h - Jatobá/Muquém do São Francisco - Sede da Associação Jatobá, com João Rodrigues da Silva (Almeida) "

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

CORDEL DA PRIMAVERA

"RECITAL POÉTICO HOMENAGEIA ESTAÇÃO DAS FLORES

Neste domingo, 02 de setembro, o carro da Biblioteca-Móvel funcionará das 08 às 12h, no Dique do Tororó. O cordelista, Jotacê Freitas, fará recital poético, com rimas e construção de cordel homenageando a chegada da primavera e a beleza das flores."


Fonte: FPC

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CORDEL NA 10ª BIENAL DO LIVRO?


A oitava noite na Praça de Cordel e Poesia, na 10ª Bienal do Livro, foi uma decepção para os amantes do Cordel. O esperado Hélio Alves Teixeira não é um cordelista, mas um cidadão de 65 anos, com uma história de vida singular que ele sentia necessidade de contar, mas o tempo e o espaço não eram convenientes, mesmo assim o curador José Inácio permitiu que o espaço oficial reservado a ele fosse utilizado com o máximo de poesia. É uma alegria ver uma pessoa com tanta experiência experimentando os caminhos da literatura. Infelizmente a Secretaria de Cultura e a Fundação Pedro Calmon não foram criteriosas ao analisar o caso da indicação do senhor Hélio como cordelista. Ainda se mantém o pensamente tacanho de que Cordel é apenas rimar e basta que uma pessoa com pouca escolaridade realizar esta proeza para ser credenciada como poeta. Não é toda hora que surge um Zé da Luz ou um Patativa do Assaré, que apesar de pouca escolaridade, tinham uma ampla visão de mundo, sensibilidade poética e técnica de escrita. Tivemos uma surpresa com uma embolada cantada por José Inácio acompanhado ao pandeiro por Alberto Lima e um cordel no recital de Julio Lucas com Cleberton Santos, Vladimir Queiroz e João Vanderlei de Moraes Filho

Quem marcou presença pela manhã foi o poeta, repentista e músico Bule-Bule, que veio visitar sua Biboca Cultural, administrada por Zuzu Oliveira e Del Marques. Os amigos e colegas foram cumprimentá-lo e lamentar sua ausência. Ele também lamentou a ausência de repentistas na Praça de Cordel e Poesia, o que foge completamente da tradição. Ícone da Literatura de Cordel na Bahia, Bule-Bule, ao ser reconhecido por crianças e estudantes, sentou-se começou a declamar sua poesia. A imprensa também o assediou quando soube da sua presença.

Sabemos que a união das Praça do Cordel com o Porto da Poesia, deu-se por conta da redução de custos, mas a campanha de vários poetas para a retirada do nome Cordel do nome do espaço é negativo para o nosso movimento cultural. Claro que Cordel é poesia, talvez o pai de todas as poesias que transitam na oralidade, na musicalidade e até na escrita, mas a utilização de apenas o termo “Poesia”, seja para uma praça ou terreiro, seria discriminatória e uma forma de afastar “os feirantes” da área. É salutar manter o nome Cordel, com a utilização do espaço diurno, matutino e vespertino, para os repentistas e cordelistas, ficando a noite para a poesia moderna, canônica e de verso livre. Senão, o melhor seria separar as duas praças como ocorria antes, com uma curadoria para cada, sendo que a do Cordel deve valorizar os poetas baianos, sem trazer foheteiros de outros estados.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

NOVO CORDEL BAIANO NA 10ª BIENAL DO LIVRO

Nesta quarta-feira, 02 de novembro, o poeta bonfinense, radicado em Salvador, Jotacê Freitas, fará o lançamento do romance de cordel "O REI CEGO E OS FILHOS MAUS", contemplado com o Prêmio Mais Cultura 2010 - Edição Patativa do Assaré, com apoio do MINC - Ministério da Cultura, no Espaço Ruy Espinheiro Filho, na 10ª Bienal do Livro.
No mesmo espaço e momento, será lançado também a antologia "BAIANICES, BAIANADAS E BAIANIDADES", com 21 histórias retratando o modo de vida baiano a partir de fartos reais ocorridos em Salvador e em Senhor do Bonfim, terra natal do poeta. O Valor do livro é de R$ 20,00 e o romance R$ 5,00, ao adquirir os dois, o leitor terá um desconto de 20%, totalizando R$ 20,00. Este livro é uma produção independente e conta com a impressão, edição e apoio da Editora e Gráfica VENTO LESTE.
Na oportunidade, Jotacê Freitas, homenageará Antonio Vieira a partir de epígrafe na abertura do livro, e os amigos e colegas Franklin Maxado e Antonio Barreto.